Quando o profissional fecha um contrato de Assessoria em um estabelecimento, conforme falamos em outro artigo, entende-se que ele já acordou as atividades que serão desenvolvidas conforme carga horária, área de atuação e capacidade de produção do local.
Diante disso é de extrema importância a apresentação de um PLANO DE TRABALHO, tanto para o proprietário como para a pessoa que será a ponte entre o consultor e a equipe operacional. É muito comum, por falta de informação, que o proprietário contrate um serviço de assessoria sem que haja uma pessoa designada para intermediar o trabalho do consultor com a equipe, e isso prejudica muito o andamento das atividades. O fluxo ideal é que o profissional crie um procedimento, treine a equipe junto ao supervisor e audite, e a partir daí as cobranças e medidas corretivas com os colaboradores devam ser feitas via liderança e não via consultor, para que ele não perca a visão de instrutor e a confiança da equipe.
O Plano de trabalho nada mais é do que o espelho das atividades acordadas em contrato, porém descritas de forma mais detalhada, para que não haja dúvidas e não se crie falsas expectativas quanto ao trabalho do consultor. Parecer bobagem, mas quando se presta um serviço com carga horária reduzida é necessário focar em prioridades, visto que o proprietário pode entender que, pelo fato de agora ter um serviço de Assessoria com Nutricionista, todas suas necessidades serão sanadas. Exemplo: Atividades burocráticas, como desenvolvimento de Fichas Técnicas, Cálculo de Valor Nutricional, Criação de Manual de Boas Práticas e POPS, devem ser contempladas, ou seja, uma parte da carga horária deve ser dedicada a essas atividades, ou seja, o consultor não vai ficar 100% do tempo em atividade na área de Produção, e isso precisa ser comunicado.
Outro ponto muito importante, são as 2 primeiras visitas do Consultor na Assessoria. É de extrema necessidade e importância que nas primeiras visitas o profissional observe e anote todas as informações pertinentes ao Fluxo do Processo e Fluxo de Preparo do Produto, ou seja, deve acompanhar desde o recebimento da matéria prima até a distribuição e/ou expedição do produto pronto, e deve conhecer de forma profunda as etapas do preparo. Tudo isso visa a implantação e monitoramento dos pontos de controle de segurança e qualidade. Até aí tudo certo, mas se o profissional não comunicar o cliente que as duas primeiras visitas serão de observação, anotação e entrevistas, corre o risco de passar uma imagem errônea sobre seu trabalho, devido a expectativa que normalmente criada sobre nossa atividade.
E por fim, todo o trabalho deve ser pautado em cima de um plano de ação que contemple todas as exigências dos órgãos fiscalizadores, o nome dos responsáveis pelas adequações, data para realização e monitoramento de status, inclusive mantendo as evidências para consulta.
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